sexta-feira, 18 de abril de 2014

Circuito Turístico Guimarães Rosa

O Circuito Turístico Guimarães Rosa 




O Circuito Turístico Guimarães Rosa é um circuito de cunho literário que nasceu de experiências realizadas por amantes da literatura, que percorrem o sertão de Minas pelo prazer “de tocar a mão e ver com os próprios olhos” as paisagens e lugares onde se passam as estórias de Guimarães Rosa.
O sertão primitivo e mágico é apresentado por Guimarães Rosa como aquela “outra voz”, que normalmente se cala, tímida, diante de uma sociedade dita “moderna”, urbana, de “altas tecnologias”. É essa outra voz, a voz do poético, que o escritor nos convida a escutar no sertão real, na sua terra natal e no seu espaço de andanças.
Neste circuito, inspirados na vida e na obra do escritor são realizados expedições, caminhadas eco-literárias, momentos de contação de estórias e encontros culturais, no território iluminado pelas estórias de amor, de humor e de pura poesia.
Atualmente fazem parte do Circuito os municípios de : Araçaí, Buritizeiro, Corinto, Curvelo, Inimutaba, Morro da Garça, Pirapora, Presidente Juscelino, Santo Hipólito e a Basílica de São Geraldo em Curvelo, que constituem o centro irradiador dos cenários da literatura Roseana.



Dentre os atrativos existente nos 9 municípios do circuito destacamos o Museu Casa Guimarães Rosa, em Cordisburgo (terra natal do escritor) e Município de Honra do Circuito, com a presença dos Contadores de Estórias Muguilim, que narram trechos da obra, nos locais onde as estórias se passam, que exibe o acervo das estórias e da vida do lendário vaqueiro.

Guimarães Rosa


Fonte: http://circuitoguimaraesrosa.com.br/ 

Araçaí-MG

Araçaí-MG



Araçaí é um município com aproximadamente 2.231 habitantes. Localiza-se na região central do estado e pertence a microrregião de Sete lagoas. A divisão administrativa subdivide o território em dois distritos, Carvalho de Almeida e o povoado de Fazendinha Pai José.
O senhor Francisco Pereira da Rocha e sua esposa Cândida Maria de Jesus acompanhados de seu Filhos Francisco José Pereira Rocha, foram os primeiros habitantes de Araçaí. A família comprou uma Sesmaria quando D. Pedro II era imperador do Brasil, dando início ao povoado no ano de 1872. O filho do casal, Francisco Pereira da Rocha, Inhô Chico, tinha apenas três anos de idade e, com os pais, aprendeu a amar e valorizar aquela terra. Após a chegada destes, outras famílias foram comprando terras, construindo suas famílias e fazendo o progresso do arraial. Os primeiros habitante foram doando as terras para a construção da igreja, do cemitério, do campo de futebol, da escola, etc.


A cidade já teve o nome de Hospital Araçá (devido ao fruto de mesmo nome e que é muito presente na região) e depois de conseguir se emancipar de Paraopeba foi nomeada de Araçaí.

Fruta Araçá- duas espécies a vermelha e amarela:






Atualmente a pecuária é a principal fonte de economia, apoiada em gado mestiço, cuja finalidade principal é o corte. A indústria têxtil emprega a maioria da população urbana, constituída de fábrica de grande importância para a região. O comércio tem estruturas simples e não especializada, voltado exclusivamente ao âmbito local.




Possui construções com antigos traços, e a presença do prédio da antiga ferroviária.


O município te participação histórico-cultural por ser uma das cidades em que Guimarães Rosa sempre visitava, assim Araçaí faz parte do Circuito Turístico Guimarães Rosa. 




Saiba mais sobre o Circuito Turístico Guimarães Rosa:
http://minasgeraistour.blogspot.com.br/2014/04/circuito-turistico-guimaraes-rosa.html






Antônio Prado de Minas-MG

Antônio Prado de Minas-MG



Antônio Prado de Minas é um município com aproximadamente 1.557 habitantes. Situada na região da Zona da Mata, foi povoada primitivamente por indígenas Purus. Com o aparecimento do branco, particularmente, Antônio Rodrigues dos Santos e seus comandados, que se dispunham á conquista da região, começaram a luta  com os Purus, que acabaram sendo vencidos, iniciando-se uma povoação composta de índios catequizados e colonizadores brancos, primeiros moradores do povoado.
Antônio Prado de Minas possui uma arquitetura muito particular. Com seu povo simples e acolhedor oferece uma saborosa comida. 





No entorno de Antônio Prado de Minas os turistas podem contemplar magníficas cachoeiras e passear por suas belas paisagens. 





Seu principal atrativo é a Pedra Elefantina, o segundo maior bloco de granito do mundo. O nome Elefantina se deve ao formato da pedra que parece com um elefante.


Com a derrubada das matas para o plantio de lavouras, a propriedade cresceu atraindo inúmeros colonos e lavradores vindos de localidades vizinhas, formando rapidamente um animado e florescente núcleo populacional.

O topônimo teve origem em homenagem a seu grande benfeitor, Dr. Antônio da Silva Prado, Conselheiro do Império.
Possui também o antigo prédio onde funcionava a ferrovia.



sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Antônio Dias-MG

Antônio Dias-MG

Antônio Dias é um município com aproximadamente 10184 habitantes situada na região do Rio Doce. O arraial de Antônio Dias Abaixo foi fundado em 1706, na margem esquerda do Rio Piracicaba, pelo bandeirante paulista Antônio Dias de Oliveira. A cidade Antônio Dias, localizada em região aurífera, já era conhecida por Borba Gato, anos antes de sua fundação. A freguesia de Nossa Senhora de Nazaré de Antônio Dias Abaixo foi criada em 1832. Quase 80 anos mais tarde, criou-se a vila de Antônio Dias Abaixo com seu território desmembrado de Itabira. Já com o nome reduzido para Antônio Dias, a vila foi elevada à categoria de cidade em 1925 e preserva, até hoje, o nome de seu fundador, falecido em 1736, aos 90 anos de idade.

A pecuária e a silvicultura são atividades econômicas de destaque. A presença de atividade siderúrgica na região contribuiu para que Antônio Dias se tornasse uma cidade fornecedora de mão-de-obra e recursos naturais.
O município chegou a ocupar extensas áreas até que, pouco a pouco foi desmembrando-se em municípios que logo o superariam em crescimento urbano. Alguns destes municípios são : Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo. Esta dividido em dois distrito: são eles Sede e Hematita.

Um dos principais pontos turísticos da cidade é a Igreja Matriz de Nossa Senhora de Nazaré, que fica no centro da cidade, seu interior é de grande beleza, com arcos e pilares em madeira talhada e teto com pinturas de discípulos de Alejadinho. Foi o bandeirante Antônio Dias quem construiu a igreja e em cujo adro ele foi sepultado. O altar mor, com retábulo de talha fina é de estilo rococó. Duas fileiras de arcadas sobrepostas de madeira moldurada separam a capela mor dos corredores laterais e tribunas, guarnecidas no segundo nível por balautradas de madeira torneada. Todo o conjunto apesar de um pouco descaracterizado por reformas é de grande importância artistico-histórica.
A igreja de São Geraldo, localizada em uma colina no centro da cidade, foi construída pelo Coronel Fabriciano e onde estão enterrados seus restos mortais. Na década de 80 a igreja recebeu uma reforma sendo totalmente reconstruída e perdendo assim suas características originais.
A igreja na localidade do Arraial Velho é considerada a mais antiga do município, fica bem próximo ao local onde residia o bandeirante Antônio Dias. 

A ponte metálica é um dos atrativos da cidade, construída nos anos 40 para a passagem da Maria Fumaça, Estrada de Ferro Vitória Minas sobre a cachoeira do Amorim. Hoje não mais utilizada pela ferrovia dá acesso a várias localidades como Mangorreira e Machado. O rio é represado a alguns quilômetros acima desta cachoeira que é utilizada para a usina hidrelétrica de Gilman Amorim.




O município tem como atrativos naturais as cachoeiras da Prainha, Serra Negra, do Salto, Caxambu e Cascatinha; a gruta de São Joaquim da Bocaína e a Lagoa do Teobaldo.












Antônio Carlos-MG

Antônio Carlos-MG


Antônio Carlos-MG é um município brasileiro com aproximadamente 11112 habitantes.As terras que atualmente constituem o município tinham como primitivos os índios Puris, reunidos em um pequeno povoado localizado nas cabeceiras do Rio das Mortes, região que chamavam de Borda do Campo.

No início do século XVIII, Minas Gerais fervilhava com a descoberta das minas de ouro, diamantes, esmeraldas. Necessário se fazia conduzir estas riquezas com maior segurança até a Coroa Portuguesa que estabelecera no Rio de Janeiro. Abrindo trilhas nas matas, atravessando rios, enfrentando índios, animais selvagens, chuva, frio e calor, intrépidos bandeirantes liderados pelo Domingos Rodrigues da Fonseca Leme e seu cunhado Garcia Rodrigues descobriram um “Caminho Novo” que se iniciava na raiz da Serra da Mantiqueira e ligava a Capitania de Minas Gerais ao Rio de Janeiro.
Na Capitania das Minas, o Caminho Novo passava por Vila Real, Raposos, Itatiaia, Vila Rica, Vila do Campo, Carijós, Carandaí, Registro Velho, Borda do Campo (Antônio Carlos), Juíz de Fora, Matias Barbosa, Simão Pereira. O rio Paraibuna separava as duas capitanias, RJ e MG e nele fora instalado o Primeiro Posto Fiscal.
Os bandeirantes paulistas Coronel Domingos Rodrigues da Fonseca e seu cunhado Capitão Garcia Rodrigues Pais vieram para esta região, onde permaceceram por algum tempo. Mais tarde deslocando-se rumo ao nordeste, fundaram por volta de 1728 o arraial da Igreja Nova da Borda do Campo, hoje Barbacena, que naquele tempo enquadrava o município de Antônio Carlos.




Como atividade econômica principal era a agricultura, assim se explica a existência de inúmeras fazendas. E delas, duas pertencem a figuras ligadas à Inconfidência Mineira.
Pela sua localização o arraial da Igreja Nova da Borda do Campo, fundado em 1728, servia de ponto de encontro das riquezas que eram encaminhadas à Coroa Portuguesa. Riquezas estas, que passaram a atrair salteadores e bandoleiros, tais como: “ Montanha e Mão de luva” que roubavam o ouro, estupravam e matavam, assustando viajantes e os comerciantes.
Por isso muitos desses comerciantes e viajantes arranchavam-se na Borda do Campo ( Antônio Carlos), tornando-a um local fervilhante de novas notícias, tradições e conspirações. A partir da Borda do Campo foram surgindo pequenos burgos com a lavoura e a criação de gado leiteiro, destacando-se o distrito de “sítio”.
Em 27 de dezembro de 1948 é elevado a categoria de município, com a denominação de Antônio Carlos (filho ilustre da cidade), desmembrado de Barbacena. É formado por trê povoados: Curral Novo, Campolide e Sá Fortes.
O município de Antônio Carlos, situado na Serra da Mantiqueira, abrigou pessoas ilustres, com o passado rico de valores culturais como o Presidente Antônio Carlos, Marechal Henrique Dufles Teixeira Loft, General José Maria de Andrada Serpa, entre outros.
Na segunda metade do século XIX, foi construída a Estrada de Ferro Oeste de Minas, na qual Sítio respresentava o Marco Zero. Sua função era escoar a produção de gado muar e bovino, além de ouros , produtos primários e passageiros, que iam do Centro-Oeste de Minas até Barbacena, onde se localizava a Estação Sítio, hoje Município de Antônio Carlos. A ferrovia estabeleceu e dinamizou pontos onde corriam cargas e descargas sendo que até hoje permanece na antiga Estação de Antônio Carlos a velha locomotiva a vapor, fabricada em Michigan, nos Estados Unidos da América.











O município de Antônio Carlos possui vários rios importantes com o Rio das Mortes e Rio Banderinhas e outros , e tem em seu território a nascente do Rio Paraibuna.
Hoje o município oferece oportunidades para o turismo ecológico, destacando resquícios de Mata Atlântica, rios e lindas cachoeiras. No turismo rural o município possui um grande acervo histórico representado por antigas fazendas.