segunda-feira, 29 de abril de 2013

Alvinópolis-MG


Alvinópolis-MG


Alvinópolis é um município com aproximadamente 15.212 habitantes. Localiza-se no centro-leste do estado e na Mesorregião de Belo Horizonte e Microrregião de Itabira.
O seu povoamento teve início nas primeiras décadas do século XVII, quando o sertanista Paulo Moreira da Silva encontrou ouro no rio Gualaxo do Norte e a procura de novas terras encontrou as margens do Rio Peixe solo de alta fertilidade. A partir daí iniciou-se o povoamento do lugar e nesse período a economia era exclusivamente agrícola destinada ao abastecimento das cidades mineradoras de Mariana e Ouro Preto. 




Em 1745 uma capela foi erguida a pedido de Paulo Moreira em sua fazenda, em homenagem a Nossa Senhora do Rosário. Devido a sua localização e importância nas rotas dos antigos tropeiros, o município está incluído no roteiro turístico da Estrada Real. O topônimo foi uma homenagem ao ilustre mineiro Cesário Alvim, ex-governador do estado.
Os Distritos de Alvinópolis são a sua Sede, Fonseca, Barretos de Alvinópolis e Major Ezequiel. O município é composto por mais de vinte comunidades rurais.
A vegetação predominante no município é a Mata Atlântica, que se encontram apenas vestígios nos topos e nas áreas mais íngremes de morros. Outro tipo de vegetação existente no município é o Cerrado que se encontra em regiões mais arenosas, principalmente na Bacia Fonseca.




A cidade ainda conserva as antigas arquiteturas, dignas de várias histórias em cada parte.






sexta-feira, 26 de abril de 2013

Alvarenga-MG


Alvarenga-MG


Alvarenga é um município com aproximadamente 4.806 habitantes.
Sabe-se que, em 1832, uma caravana abrindo caminho na mata virgem, encontrou um belo vale na confluência dos córregos hoje chamados Alvarenga e Floresta. A comitiva continuou viagem, mas João de barros e sua filha Maria Guanhães, de apenas 11 anos de idade, fixaram residência no local onde ergueram uma capela, dando início à formação do arraial. Somente muitos anos muitos anos depois se deu a ocupação, de fato, do território com aparecimento de novos pioneiros como José Francisco e sua família, construindo também uma capela dedicada a Nossa Senhora da Saúde, mais tarde padroeira do local.





Cresceu o povoado recebendo o nome de Quintino Bocaiúva, vinculado ao Município de Caratinga, passando depois para o município de Itanhomi, com o nome de Alvarenga. Teve sua evolução baseada nas atividades agrícolas e pecuárias. O topônimo parece ter sido adotado devido a localização, na confluência dos córregos Floresta e Alvarenga, pois anteriormente, chamava-se Floresta.

É uma cidade muito pacata, porém muito aconchegante e acolhedora. Além de ser contemplada com grandes paisagens e lindas quedas d’água.















quarta-feira, 10 de abril de 2013

Alto Rio Doce-MG



Alto Rio Doce-MG


Alto Rio Doce é um município com aproximadamente 12.158 habitantes, localiza-se na região da Zona da Mata. Sua economia é principalmente agropecuária. É a comarca e tem os distritos de Abreus, Missionário e Vitorinos, além da sede. Situada em região montanhosa, possui riquezas naturais como as cachoeiras formadas pelo rio Xopotó que, mais adiante, se transforma no Rio Doce.






A cona banhada pelo rio Xopotó era habitada pelas tribos indígenas Croatás e Puris, de origem tupi. Difícil é saber-se qual o primeiro explorador ou os primeiros aventureiros que se penetraram nos sertões do Xopotó.
Em 1698, Itaverava foi descoberta. Em 1704, João Siqueira descobre as minas de Guarapiranga, origem da atual cidade do Piranga. Partem destes dois pontos e nos limites destas duas datas os primeiros exploradores dos vales do Xopotó. Os bandeirantes do Itaverava, em conquista à região do Xopotó, dividiam-se em grupos, para novamente se reunirem em certo e determinado ponto, onde esperavam uns pelos outros e este local ficou conhecido pelo nome de Espera.

Em 1759, José Alves Maciel chegou à região para tomar posse de uma sesmaria, denominando sua residência de Xopotó Acima, mais tarde Contrato. Casou-se com D. Vivência Maria de Oliveira, mulher que muito influenciou para a construção da primeira Capela e a doação de terras para a atual cidade de Alto do Rio Doce. A sesmaria de terras transformou-se em fazenda e passou a denominar-se Fundão, e posteriormente com a construção da capela, passou a chamar-se Sítio São José. Com a fixação de mais moradores, fundou-se o povoado de São José do Xopotó, em 1764, onde foi construída a primeira Capela de São José, no alto do morro seco, desenvolvendo ali o povoado núcleo da cidade. Posteriormente passou a denominar-se “Contrato”, nome que ainda hoje conserva, e assim ficou conhecida pelo fato de ter a fazenda passado à propriedade do Tenente-coronel José Ferreira Marques, contratador das estradas no caminho novo das Minas Gerais. É, pois a fazenda do Contrato o berço da atual cidade de Alto do Rio Doce.

Em 1820 foi construída pelos moradores uma Capela maior no lugar onde hoje está a Igreja Matriz. Em 1832 foi elevado à Freguesia. Em 1882 a Capela foi demolida e foi construída em seu lugar uma Igreja de duas torres. Entre 1917 e 1919 essa Igreja foi demolida e construída a atual Igreja Matriz de São José. O nome de São José do Xopotó permaneceu até a emancipação política do município. Quando foi elevado à categoria de Vila, a Sede Municipal passou a denominar-se Alto do Rio Doce, por ser naquela época a mais alta cidade localizada na zona das cabeceiras do Rio Doce. Em 1892, foi elevada a categoria de cidade.

                                                                  Igreja Matriz  


Atualmente a cidade é famosa pelo seu carnaval de rua que atrai milhares de turistas todos os anos. A Exposição Agropecuária que ocorre no mês de julho também é outro evento turístico da cidade. A festa religiosa de São José é o terceiro evento mais conhecido na cidade e logo após a festa, ocorre o Encontro do Altoriodocense Ausente que reúne os conterrâneos que estão espalhados por todo o Brasil.

Carnaval em Alto Rio Doce




                                               Doces lembranças do Xopotó... 


Em Alto Rio Doce
Às margens do Xopotó
Minha vida era como o Alto Rio,
Doce, como ela, ela só!
Vida feliz de criança
Na fazenda da vovó
Tempo bom o que eu vivi
Às margens do Xopotó
De manhã, leite fresquinho
Com mel, no canecão
De dia, era só brincadeira
À noite, “casos” junto ao fogão
Brinquedos de coisas simples
Nada comprado, não!
Escorregávamos em qualquer barranco
Sujando todo o calção
Goiabada, araçá e manga
Lá havia de montão
No calor, banho na bica
No frio, de bacia e canecão
Passeios em carro de boi
Ou a cavalo – manso ou trotão
E para aumentar a alegria
Um “toque” de violão
Os amigos eram sinceros
Sem nenhum interesse não
O sol clareava o dia,
Lua e estrelas, a escuridão
De flores era o meu caminho
De gramas era o meu chão
Contente eu vivia a vida
Feliz era o meu coração
Não tinha medo de gente
Apenas de assombração!
Minha vida era só sonhos
Não havia qualquer frustração.
E toda vez que disso me lembro
Não consigo conter a emoção
Os olhos ficam cheios de lágrimas
Bate mais forte o coração
E na garganta um grande nó
Saudade dos tempos felizes
Na fazenda da vovó,
Saudade do meu velho amigo
Saudades do bom Xopotó.

Mena Moreira
05/04/2005