Alfenas-MG

Alfenas-MG

Alfenas é um município com 73.722 habitantes, localizada no Sul de Minas Gerais.

A cidade é uma ilha de excelência em meio ao Lago de Furnas, com parques e praças intensamente arborizadas, é o portal de entrada para o “mar de água doce” mineiro, no qual navegam tanto veleiros quanto boa parte da produção mineira de café, insumos agrícolas, milho e cana de açúcar. Apontada como um dos municípios com melhor qualidade de vida para idosos, e é também uma cidade vibrante, colorida pelo entusiasmo dos muitos estudantes de suas universidades.

Essa região pertencia à Freguesia de Cabo Verde. Em oito de Outubro de 1784, o Alferes José Martins Borralho obteve sesmaria, ao pé da Serra da Esperança, entre os Ribeirões Sapé e Águas Verdes. Em 1799 foi erguida uma pequena ermida dedicada a Nossa Senhora das Dores, a qual demolida para das lugar a uma capela concluída em 1801, e que passou a seu denominada Capela São José e Nossa Senhora das Dores. Em 22 de Julho de 1805, a Freguesia foi elevada a categoria de vila, com o nome de Vila Formosa de Alfenas e em 15 de Outubro de 1869 a vila passou a categoria de cidade, com o nome de Formosa de Alfenas, e depois simplificado para Alfenas.

Como toda cidade do interior, um dos destaques em Alfenas é a Igreja Matriz de São José e Dores, inaugurada em 1883. Sua arquitetura é composta de paredes e piso de pedra, lustres importados e vários candelabros para colocação de velas. As torres, que hoje completam a obra, foram inseridas apenas 125 anos depois da construção, em uma das restaurações pelas quais a igreja passou.Suas pinturas são obra de pintores cariocas, enquanto o altar-mor foi feito por um grande artesão da época.Entre os destaques da Igreja Matriz, podemos listar alguns elementos como as pinturas modernas do Passos da Via Cruz e as imagens de São José, Nossa Senhora das Dores e Jesus Cristo.

 Igreja Matriz de São José e Dores

Classificada como ponto central de Alfenas, a Praça Getúlio Vargas é um local de descanso, com árvores podadas em formato retangular, bancos para relaxar e globos de iluminação. Completando o visual da praça, em seu centro está uma bela fonte luminosa e um teatro em formato de arena. Nesse teatro, ocorrem sempre diversas apresentações, como show e comemorações de cunho civil e religioso. Além disso, a praça conta com um busto em homenagem ao cônego José Carlos Martins e, ao seu redor, há diversos estabelecimentos comerciais, bancos e hotéis, estrutura completa para atender à demanda de seus habitantes e visitantes.

Praça Getúlio Vargas

Se estiver viajando com as crianças, ou gostar de passeios ao ar livre, não deixe de visitar o Parque e Zoológico Municipal de Alfenas, fundado em 1979. Em seis alqueires de área há três parquinhos, um teatro de arena para até mil pessoas, piscinas alimentadas por fontes naturais e quadras de vôlei, basquete e peteca, para diversão dos visitantes. Além disso, a estrutura oferece banheiros, duchas e um restaurante, para atender a qualquer necessidade. O parque todo é cortado por trilhas e avenidas pavimentadas, em um caminho que guia os visitantes até as churrasqueiras, perfeitas para reunir os amigos em uma tarde ensolarada. Além disso, há também um açude com 240 metros de extensão e até 70 metros de profundidade, onde é possível passear de pedalinho ou canoa.

Enquanto isso, no zoológico há diversas espécies da fauna nacional, com aves, macacos, tartarugas, jacarés, jaguatiricas e animais mais domesticados, como lebres e ovelhas.

Parque e Zoológico Municipal de Alfenas

O Lago artificial de Furnas é a principal atração das cidades que integram esse Circuito (Alfenas, Alterosa, Areado, Campos Gerais, Divisa Nova, Fama, Machado, Monte Belo, Paraguaçú, Poço Fundo, Serrania e Varginha), no lago há peixes, praias fluviais e águas abundantes para o lazer. Além da represa, é possível visitar várias cachoeiras, serras, festas populares e fazendas centenárias com suas lavouras de café, produção de queijo e outras atrações.

Em outubro, é grande a movimentação de pessoas para ver a Exposição Agropecuária e Industrial de Alfenas, com exibição de gado, máquinas agrícolas, novidades industriais e várias apresentações artísticas.

O clima da região é do tipo tropical mesotérmico, verão e primavera são as estações mais quentes, e a temperatura média anual é de 19,6ºC.

Lago de Furnas

Vista do pôr do sol no Lago de Furnas

A região do Lago de Furnas tem na agropecuária sua principal atividade. Como produtos principais destacam-se a cana de açúcar, o café, batata inglesa, mandioca, feijão, arroz, milho, tangerina e gado bovino.

Equidistante das principais cidades da região sudeste, o Lago de Furnas tem também localização privilegiada para o turismo, envolvendo diretamente 34 municípios, pertencentes ao chamado “Circuito do Lago”. A região é belíssima. As águas do lago refletem o azul do céu, emoldurado pelas montanhas de Minas. Além de produtos turísticos específicos, a região oferece também uma boa estrutura hoteleira que pratica a tradicional hospitalidade mineira, temperada pela mais saborosa gastronomia.

Além Paraíba-MG

Além Paraíba-MG

Além Paraíba é um município com aproximadamente 34.341 habitantes, e localiza-se na região da Zona da Mata.

Coberta pela Mata Atlântica e banhada pelo rio Paraíba do Sul, era habitada pelos índios Puris, a região, onde hoje se situa a cidade, era conhecida somente por tropeiros vindos da Corte até fins do século XVIII, desprezada, abandonada e quase ignorada pela Coroa em virtude da inexistência de ouro e pedras preciosas, a região era chamada de “Sertões do leste”. Com o descobrimento de minerais preciosos nas redondezas, intensificou-se a travessia do Rio Paraíba do Sul; por volta de 1784 às margens do mesmo rio, um cais de madeira foi denominado de Porto do Cunha.

Em torno da imagem que Padre Miguel Antônio Paiva colocou na Capela dos Índios em 5 de janeiro de 1819, conforme seu próprio relato, formou-se uma lenda. A imagem existe conservada na Igreja Matriz de São José. Surgiu, pois, a lenda- fruto da crendice popular e sua simplicidade em explicar fatos não de todo esclarecidos.

Igreja Matriz de São José 

A estação de Porto Novo do Cunha com seus prédios magníficos e arruinados, construídos no distante ano de 1871 onde sua importante estrada ferroviária, a Ferrovia Leopoldina ia do Rio de Janeiro, Minas até São Paulo.

 Museu de História e Ciências Naturais foi fundado em 21 de agosto de 1993, por um grupo de estudantes preocupados em preservar e resgatar a memória histórica de Além Paraíba e região. Os trabalhos de pesquisa tiveram início após a descoberta de ossadas encontradas em Além Paraíba e em poder de alguns cidadãos. As ossadas foram identificadas pelo paleontólogo Dr. Sérgio Alex Azevedo, do Museu Nacional – Rio de Janeiro/RJ – como sendo de baleias, datando sem qualquer exame, aproximadamente 30.000 anos. Hoje as ossadas integram o acervo do Museu. Foram descobertos cemitérios de escravos, o mausoléu construído pelo Marquês do Paraná e fazendas centenárias. Outros projetos fazem parte do trabalho de pesquisa do Museu, como a história da Estrada de Ferro Leopoldina, da cidade de Além Paraíba e a do Cineasta Humberto Mauro. Motivo de orgulho para a equipe de pesquisadores foi o lançamento do Selo Comemorativo aos 500 Anos do Descobrimento do Brasil, na Casa de Cultura Professor José Ruy da Cunha Moreira em 1999, e a promoção em 2001, em conjunto com a Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura, a projeção dos Filmes da I Mostra de Curtas e Documentárias do Ministério da Cultura – “O Cinema dos Brasileiros”, que até agora é o maior público do Brasil na Mostra com 5.323 espectadores entre os dias 03 e 20 de maio.

Um pouquinho do museu

Albertina-MG

Albertina-MG

Albertina é um município com aproximadamente 3.023 habitantes. Localiza-se na microrregião de Poços de Caldas na divisa entre os estados de Minas Gerais e São Paulo.

Teve início com a chegada de Bento Braganceiro, que estando de passagem pela região para efetuar marcações nas serras de São Paulo, resolveu fixar-se na localidade. Posteriormente, por causa da existência de terras férteis, outros imigrantes foram atraídos e ali se fixaram. 

Lugar de serras e boas nascentes, hoje suas lavouras dão preferência à agricultura cafeeira, que é suporte de sua economia. A cidade está em fase de constante crescimento. 

A origem do topônimo é devida à uma moça chamada Albertina, de extrema beleza, residente na zona rural da cidade. De tal modo ficou conhecida, que quando alguém ia aquela região dizia “vou para Albertina”.

Alagoa-MG

Alagoa-MG

Alagoa é um município com aproximadamente 2.709 habitantes, e localiza-se no sul de Minas Gerais entre lindas montanhas da Serra da Mantiqueira entre os municípios de Auiruoca e Itamonte. É considerada a mais alta das Terras Altas da Mantiqueira. Nascida em 1730, segundo lendas, a mineração foi a principal atividade econômica do município, explorada principalmente pelos jesuítas, que levaram os escravos para garimparem os rios.

É conhecida pelo queijo parmesão produzido pela população que vive na zona rural sendo considerada a “Terra do Queijo Parmesão”. O clima e topografia são determinantes no diferencial do sabor dos queijos alagoenses.

Famoso Queijo Parmesão de Alagoa.

Queijo Parmesão na Esquina de Minas

Cidade pacata, porém muito movimentada durante os festejos da Semana Santa, Torneio Leiteiro- ExpoAlagoa, Nhá Chica, Natal e Reveillon, épocas que os alagoenses que residem em outras cidades retornam para a cidade. Tem grande potencial turístico, que está sendo desenvolvido e estruturado.

O Bairro do Garrafão tem este nome devido uma lenda: deixaram um garrafão de ouro dentro de uma lagoa. Até hoje não encontraram o garrafão, mas sim um túnel cavado pelos escravos, o charco, no Pico do Santo Agostinho.

Lagoa e Pico do Santo Agostinho no Garrafão

Pico do Santo Agostinho no Garrafão

Túnel do Garrafão - escavado pelos escravos

A tradicional Festa de Nhá Chica, no Bairro São Domingos reserva muita beleza para quem procura por um turismo religioso.

O clima é frio chegando a temperaturas abaixo de zero, iniciando em Maio e vai até o fim de Agosto. No mês de Junho o clima é idêntico ao europeu, somente em Setembro as temperaturas começam amenizar. Como na Amazônia, tem duas estações: o tempo das águas e o tempo da seca. O clima fica propício para tomar um suculento caldo quente. É costume de muitos moradores, no café da manhã, tomar na caneca café com leite e farinha de moinho. Há ainda os que colocam pedaços de queijo parmesão no meio.

Névoa e Geada em Alagoa MG 

Alagoa é rica em água, quer por nascente, cachoeiras, rios ou riachos. Foi a água que inspirou o descendente alagoense Luis Henrique Barros Siqueira a dizer que: “Alagoa é a terra das águas correntes”. As belezas naturais estão nas cachoeiras, em rios como o Aiuruoca, que formam inúmeras quedas de águas e corredeiras e no Parque Estadual do Papagaio.

Corredeiras da Itaoca. 

Uma das quedas da Cachoeira da Serra do Condado

As araucárias, espécie abundante na flora alagoense, são resistentes ao frio e ficam imponentes entre a névoa que paira nas várzeas e vales de Alagoa.

Lindas paisagens das montanhas da Serra da Mantiqueira Alagoa-MG

Charco do Garrafão

Pedra da Campina, uma lage de pedras à beira da Estrada Alagoa x Aiuruoca.

Pedra da Campina

Pedra do Morro, ótima pra fazer rapel (80m livres)

Pico do Rio Acima

Pedra do Juquinha, no Condado.