sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Antônio Dias-MG

Antônio Dias-MG

Antônio Dias é um município com aproximadamente 10184 habitantes situada na região do Rio Doce. O arraial de Antônio Dias Abaixo foi fundado em 1706, na margem esquerda do Rio Piracicaba, pelo bandeirante paulista Antônio Dias de Oliveira. A cidade Antônio Dias, localizada em região aurífera, já era conhecida por Borba Gato, anos antes de sua fundação. A freguesia de Nossa Senhora de Nazaré de Antônio Dias Abaixo foi criada em 1832. Quase 80 anos mais tarde, criou-se a vila de Antônio Dias Abaixo com seu território desmembrado de Itabira. Já com o nome reduzido para Antônio Dias, a vila foi elevada à categoria de cidade em 1925 e preserva, até hoje, o nome de seu fundador, falecido em 1736, aos 90 anos de idade.

A pecuária e a silvicultura são atividades econômicas de destaque. A presença de atividade siderúrgica na região contribuiu para que Antônio Dias se tornasse uma cidade fornecedora de mão-de-obra e recursos naturais.
O município chegou a ocupar extensas áreas até que, pouco a pouco foi desmembrando-se em municípios que logo o superariam em crescimento urbano. Alguns destes municípios são : Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo. Esta dividido em dois distrito: são eles Sede e Hematita.

Um dos principais pontos turísticos da cidade é a Igreja Matriz de Nossa Senhora de Nazaré, que fica no centro da cidade, seu interior é de grande beleza, com arcos e pilares em madeira talhada e teto com pinturas de discípulos de Alejadinho. Foi o bandeirante Antônio Dias quem construiu a igreja e em cujo adro ele foi sepultado. O altar mor, com retábulo de talha fina é de estilo rococó. Duas fileiras de arcadas sobrepostas de madeira moldurada separam a capela mor dos corredores laterais e tribunas, guarnecidas no segundo nível por balautradas de madeira torneada. Todo o conjunto apesar de um pouco descaracterizado por reformas é de grande importância artistico-histórica.
A igreja de São Geraldo, localizada em uma colina no centro da cidade, foi construída pelo Coronel Fabriciano e onde estão enterrados seus restos mortais. Na década de 80 a igreja recebeu uma reforma sendo totalmente reconstruída e perdendo assim suas características originais.
A igreja na localidade do Arraial Velho é considerada a mais antiga do município, fica bem próximo ao local onde residia o bandeirante Antônio Dias. 

A ponte metálica é um dos atrativos da cidade, construída nos anos 40 para a passagem da Maria Fumaça, Estrada de Ferro Vitória Minas sobre a cachoeira do Amorim. Hoje não mais utilizada pela ferrovia dá acesso a várias localidades como Mangorreira e Machado. O rio é represado a alguns quilômetros acima desta cachoeira que é utilizada para a usina hidrelétrica de Gilman Amorim.




O município tem como atrativos naturais as cachoeiras da Prainha, Serra Negra, do Salto, Caxambu e Cascatinha; a gruta de São Joaquim da Bocaína e a Lagoa do Teobaldo.












Antônio Carlos-MG

Antônio Carlos-MG


Antônio Carlos-MG é um município brasileiro com aproximadamente 11112 habitantes.As terras que atualmente constituem o município tinham como primitivos os índios Puris, reunidos em um pequeno povoado localizado nas cabeceiras do Rio das Mortes, região que chamavam de Borda do Campo.

No início do século XVIII, Minas Gerais fervilhava com a descoberta das minas de ouro, diamantes, esmeraldas. Necessário se fazia conduzir estas riquezas com maior segurança até a Coroa Portuguesa que estabelecera no Rio de Janeiro. Abrindo trilhas nas matas, atravessando rios, enfrentando índios, animais selvagens, chuva, frio e calor, intrépidos bandeirantes liderados pelo Domingos Rodrigues da Fonseca Leme e seu cunhado Garcia Rodrigues descobriram um “Caminho Novo” que se iniciava na raiz da Serra da Mantiqueira e ligava a Capitania de Minas Gerais ao Rio de Janeiro.
Na Capitania das Minas, o Caminho Novo passava por Vila Real, Raposos, Itatiaia, Vila Rica, Vila do Campo, Carijós, Carandaí, Registro Velho, Borda do Campo (Antônio Carlos), Juíz de Fora, Matias Barbosa, Simão Pereira. O rio Paraibuna separava as duas capitanias, RJ e MG e nele fora instalado o Primeiro Posto Fiscal.
Os bandeirantes paulistas Coronel Domingos Rodrigues da Fonseca e seu cunhado Capitão Garcia Rodrigues Pais vieram para esta região, onde permaceceram por algum tempo. Mais tarde deslocando-se rumo ao nordeste, fundaram por volta de 1728 o arraial da Igreja Nova da Borda do Campo, hoje Barbacena, que naquele tempo enquadrava o município de Antônio Carlos.




Como atividade econômica principal era a agricultura, assim se explica a existência de inúmeras fazendas. E delas, duas pertencem a figuras ligadas à Inconfidência Mineira.
Pela sua localização o arraial da Igreja Nova da Borda do Campo, fundado em 1728, servia de ponto de encontro das riquezas que eram encaminhadas à Coroa Portuguesa. Riquezas estas, que passaram a atrair salteadores e bandoleiros, tais como: “ Montanha e Mão de luva” que roubavam o ouro, estupravam e matavam, assustando viajantes e os comerciantes.
Por isso muitos desses comerciantes e viajantes arranchavam-se na Borda do Campo ( Antônio Carlos), tornando-a um local fervilhante de novas notícias, tradições e conspirações. A partir da Borda do Campo foram surgindo pequenos burgos com a lavoura e a criação de gado leiteiro, destacando-se o distrito de “sítio”.
Em 27 de dezembro de 1948 é elevado a categoria de município, com a denominação de Antônio Carlos (filho ilustre da cidade), desmembrado de Barbacena. É formado por trê povoados: Curral Novo, Campolide e Sá Fortes.
O município de Antônio Carlos, situado na Serra da Mantiqueira, abrigou pessoas ilustres, com o passado rico de valores culturais como o Presidente Antônio Carlos, Marechal Henrique Dufles Teixeira Loft, General José Maria de Andrada Serpa, entre outros.
Na segunda metade do século XIX, foi construída a Estrada de Ferro Oeste de Minas, na qual Sítio respresentava o Marco Zero. Sua função era escoar a produção de gado muar e bovino, além de ouros , produtos primários e passageiros, que iam do Centro-Oeste de Minas até Barbacena, onde se localizava a Estação Sítio, hoje Município de Antônio Carlos. A ferrovia estabeleceu e dinamizou pontos onde corriam cargas e descargas sendo que até hoje permanece na antiga Estação de Antônio Carlos a velha locomotiva a vapor, fabricada em Michigan, nos Estados Unidos da América.











O município de Antônio Carlos possui vários rios importantes com o Rio das Mortes e Rio Banderinhas e outros , e tem em seu território a nascente do Rio Paraibuna.
Hoje o município oferece oportunidades para o turismo ecológico, destacando resquícios de Mata Atlântica, rios e lindas cachoeiras. No turismo rural o município possui um grande acervo histórico representado por antigas fazendas.



Angelândia-MG

Antônio Carlos-MG


Antônio Carlos-MG é um município brasileiro com aproximadamente 11112 habitantes.As terras que atualmente constituem o município tinham como primitivos os índios Puris, reunidos em um pequeno povoado localizado nas cabeceiras do Rio das Mortes, região que chamavam de Borda do Campo.

No início do século XVIII, Minas Gerais fervilhava com a descoberta das minas de ouro, diamantes, esmeraldas. Necessário se fazia conduzir estas riquezas com maior segurança até a Coroa Portuguesa que estabelecera no Rio de Janeiro. Abrindo trilhas nas matas, atravessando rios, enfrentando índios, animais selvagens, chuva, frio e calor, intrépidos bandeirantes liderados pelo Domingos Rodrigues da Fonseca Leme e seu cunhado Garcia Rodrigues descobriram um “Caminho Novo” que se iniciava na raiz da Serra da Mantiqueira e ligava a Capitania de Minas Gerais ao Rio de Janeiro.
Na Capitania das Minas, o Caminho Novo passava por Vila Real, Raposos, Itatiaia, Vila Rica, Vila do Campo, Carijós, Carandaí, Registro Velho, Borda do Campo (Antônio Carlos), Juíz de Fora, Matias Barbosa, Simão Pereira. O rio Paraibuna separava as duas capitanias, RJ e MG e nele fora instalado o Primeiro Posto Fiscal.
Os bandeirantes paulistas Coronel Domingos Rodrigues da Fonseca e seu cunhado Capitão Garcia Rodrigues Pais vieram para esta região, onde permaceceram por algum tempo. Mais tarde deslocando-se rumo ao nordeste, fundaram por volta de 1728 o arraial da Igreja Nova da Borda do Campo, hoje Barbacena, que naquele tempo enquadrava o município de Antônio Carlos.
Como atividade econômica principal era a agricultura, assim se explica a existência de inúmeras fazendas. E delas, duas pertencem a figuras ligadas à Inconfidência Mineira.

Pela sua localização o arraial da Igreja Nova da Borda do Campo, fundado em 1728, servia de ponto de encontro das riquezas que eram encaminhadas à Coroa Portuguesa. Riquezas estas, que passaram a atrair salteadores e bandoleiros, tais como: “ Montanha e Mão de luva” que roubavam o ouro, estupravam e matavam, assustando viajantes e os comerciantes.
Por isso muitos desses comerciantes e viajantes arranchavam-se na Borda do Campo ( Antônio Carlos), tornando-a um local fervilhante de novas notícias, tradições e conspirações. A partir da Borda do Campo foram surgindo pequenos burgos com a lavoura e a criação de gado leiteiro, destacando-se o distrito de “sítio”.
Em 27 de dezembro de 1948 é elevado a categoria de município, com a denominação de Antônio Carlos (filho ilustre da cidade), desmembrado de Barbacena. É formado por trê povoados: Curral Novo, Campolide e Sá Fortes.
O município de Antônio Carlos, situado na Serra da Mantiqueira, abrigou pessoas ilustres, com o passado rico de valores culturais como o Presidente Antônio Carlos, Marechal Henrique Dufles Teixeira Loft, General José Maria de Andrada Serpa, entre outros.
Na segunda metade do século XIX, foi construída a Estrada de Ferro Oeste de Minas, na qual Sítio respresentava o Marco Zero. Sua função era escoar a produção de gado muar e bovino, além de ouros , produtos primários e passageiros, que iam do Centro-Oeste de Minas até Barbacena, onde se localizava a Estação Sítio, hoje Município de Antônio Carlos. A ferrovia estabeleceu e dinamizou pontos onde corriam cargas e descargas sendo que até hoje permanece na antiga Estação de Antônio Carlos a velha locomotiva a vapor, fabricada em Michigan, nos Estados Unidos da América.








O município de Antônio Carlos possui vários rios importantes com o Rio das Mortes e Rio Banderinhas e outros , e tem em seu território a nascente do Rio Paraibuna.

Hoje o município oferece oportunidades para o turismo ecológico, destacando resquícios de Mata Atlântica, rios e lindas cachoeiras. No turismo rural o município possui um grande acervo histórico representado por antigas fazendas.




quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Andrelândia-MG

Andrelândia-MG


Andrelândia é um município com aproximadamente 12.146 habitantes, pertence à Mesorregião do Sul/ Sudeste de Minas e Microrregião de mesmo nome.
Foi fundado em 20 de Julho de 1868, com o nome de Vila Bela do Turvo, constituída por cinco distritos: Turvo, Arantes, Bom Jardim, Madre de Deus do Rio Grande e São Vicente Ferrer. Porém, ao longo dos anos, todos se elevaram à categoria de cidades, restando em Adrelândia apenas a sede, seu único distrito. Também, com o passar do tempo, foram várias as mudanças de nomes. Desde 19 de Setembro de 1930 permanece sua denominação atual.


Hoje a cidade tem grande tradição em seu turismo. Muitos de seus casarões são considerados patrimônio histórico municipal. Outros destaques são as festas religiosas, como a Festa de São Sebastião, Folia de Reis, a Semana Santa, a Festa de São Benedito, Corpus Christi e a Festa de sua padroeira, Nossa Senhora do Porto, em agosto, além de seu artesanato, que é uma das formas mais espontâneas da expressão cultural andrelandense. Em várias partes da cidade é possível encontrar uma produção artesanal diferenciada, feita com matérias-primas regionais e criada de acordo com a cultura e o modo de vida local.




O inicio da colonização da região do atual município de Andrelândia foi conseqüência da exploração do ouro no Sul do estado de Minas Gerais. Em meados do século XVIII a região onde hoje está o município já se encontrava totalmente povoada por aventureiros que se dirigiam à região na procura de riquezas.
Por volta de 1740 o fluxo populacional na região aumentou consideravelmente. Muitos eram os que demarcavam uma extensão de terras devolutas e se fixavam, cuidando mais tarde da legalização da posse através da concessão de carta de sesmaria, que era dada pelo Governador da Capitania. A região do “Congonhal”, que se estende por uma grande área de terras férteis na margem direita do Rio Turvo Grande e que recebeu tal denominação em virtude da abundância das árvores, foi uma das áreas mais povoadas.
No ano de 1749, sentindo necessidade de assistência religiosa, o fazendeiro André da Silveira dirigiu ao Bispo de Mariana um pedido de autorização para se construir no local denominado Turvo Pequeno uma igreja dedicada a Nossa Senhora do Porto. Atendido pela autoridade eclesiástica, a capela foi construída, recebendo a bênção católica no ano de 1755. Ao redor do pequeno templo muitas casas foram sendo construídas, e logo se formou o Arraial do Turvo, primitiva denominação da localidade. A partir da construção da capela, em 1827 o arraial do Turvo já estava em condições de ser elevada a paróquia, o que de fato ocorreu, tendo a partir daí, um crescimento progressivo, até ser transformada em vila no ano de 1864.


No aspecto étnico, a população andrelandense não sofreu muita miscigenação. Grande parte do município é de descendência portuguesa, através dos primeiros habitantes que vieram juntamente com os bandeirantes paulistas e fundaram as antigas fazendas, os primeiros núcleos habitacionais, dos quais nasceu a cidade. A tribo indígena mais próxima foi encontrada mais ao sul mineiro, na região que permeava as nascentes dos rios Verdes e Baependi, próxima a Serra do Papagaio, por volta do ano de 1700. Mas foi apenas entre os séculos XIX e XX que começaram a chegar os primeiros estrangeiros em Andrelândia, na sua maioria, libaneses que vinham para o Brasil em busca de riquezas. Além dos estrangeiros que chegaram e integrou a população andrelandense, muitas outras famílias, oriundas de outras cidades e regiões do Brasil, também se sentiram atraídas pelas riquezas do lugar.


Existia na cidade um grupo de pessoas, embora pequeno, notadamente de origem européia, que frequentava o comércio andrelandense no início do século XX e que, conforme atestam os mais antigos, foram os primeiros vendedores ambulante do atual município. Aquele povo habitava uma região não muito distante da sede do município, chamada Congonhal, próxima a Serra da Bandeira. A esse tipo pertencem as Congonheiras, assim denominadas porque eram residentes num bairro rural próximo – o Congonhal. Percorriam a cidade vendendo a colheita de sua pequena lavoura. Eram conhecidos ainda por não aceitarem os empregos que lhes ofereciam. Os Congonheiros ainda existem, e em número muito maior, só que se diversificaram bastante seu modo de vida: perderam a distinção que os marginalizava e muitos se mudaram para a cidade. Casou-se com outras famílias, aprenderam e dedicam-se aos vários ofícios e profissões.


Atualmente o município vem se destacando em seu turismo. Muitos de seus casarões construídos nos séculos XVII e XVIII viraram patrimônio histórico da cidade. Muitas de suas praças e igrejas também conservam o estilo barroco da época do desbravamento da região. Além disso, Andrelândia também vem desenvolvendo seu turismo rural. As principais são as fazendas antigas, muitas do século XVIII.



Um trecho importante da Estrada Real, mas ainda pouco pesquisado e explorado turisticamente, é o que se denominava Caminho do Comércio ou Caminho do Rio Preto, uma variante que foi aberta por volta do ano de 1813 para facilitar o trânsito de comerciantes e tropeiros entre São João Del Rei e o Rio de Janeiro. Essa rota, que partia do Caminho Novo em trecho compreendido entre os atuais municípios de Pati do Alferes e Paraíba do Sul, rumava em direção a Valença e terras fluminenses, depois seguia pelos antigos arraias mineiros de Rio Preto, Bom Jardim, Turvo (atual Andrelândia), Madre de Deus, Santo Antônio do Rio das Mortes Pequeno e, finalmente, chegava à Vila de São João Del Rei. O Caminho do Comércio é uma importantíssima variante da Estrada Real e ao seu longo existe um número enorme e variado de atrativos culturais e paisagísticos, além de vários locais para a prática do chamado ecoturismo. As belas cachoeiras e os tanques de criação de trutas da região compreendida entre Rio Preto e Bom Jardim de Minas; a arquitetura colonial, os sítios arqueológicos, os doces e o queijo típicos e a cachaça de qualidade, produzidos na região de Andrelândia; as igrejas e fazendas centenárias, as serras e as tradições folclóricas da região de Madre de Deus de Minas. Recentemente um projeto de lei incluiu Andrelândia na rota da Estrada Real. Para demarcar o local, foram colocados vários totens no município.