Alpinópolis-MG
Alpinópolis é um município
com aproximadamente 18.490 habitantes, e é conhecida na região pelo seu antigo
nome “Ventania”.
Procedente de Carmo da
Cachoeira, em 1805, chega ás paragens da atual Alpinópolis o Alferes José
Justiniano dos Reis, acompanhado de sua esposa Ana Teodora de Figueiredo, de
apelido “Dona Indá”. Em 1806, o Alferes José Justiniano dos Reis manda edificar
nas terras da Fazenda Ventania ( assim denominada por estar próxima a Serra da
Ventania) uma capela cujo orago foi o mártir São Sebastião. Em 12 de agosto de
1807, o Casal assinou o termo de doação para constituição do patrimônio da
capela. José Justiniano dos Reis faleceu em 1809 e a viúva, Dona Indá é quem
passou a conduzir os destinos do arraial. José Justiniano dos Reis e Dona Indá
são considerados os fundadores de Alpinópolis. A freguesia passou a se chamar
Alpinópolis, em 1914. O nome anterior era São Sebastião da Ventania; Ventania
ainda é o nome preferido de todos os habitantes desta encantadora e
hospitaleira cidade, e também como ela é identificada em toda a região.
Alpinópolis tem o privilégio
de estar numa das regiões mais prósperas do Estado. Além de ter uma economia
bastante diversificada. A cidade tem se tornado cada vez mais conhecida
nacionalmente através do Monte das Oliveiras, que é um espaço construído a céu
aberto destinado à meditação, apresentações e excursões com finalidade
religiosa.
O Monte das Oliveiras construído como réplica do Monte das Oliveiras de
Jerusalém e onde, na Semana Santa, são encenadas as cerimônias como a Paixão de Cristo com artistas da
região.
Monte das Oliveiras
Apresentação da peça Paixão de Cristo
Chave do Céu
Em 1967 deu inicio às obras
da construção da Hidrelétrica de Furnas pertencente ao município até 1194,
quando então passou a pertencer ao município de São José da Barra. Neste período
a usina trouxe melhoria não só para Alpinópolis, mas para todas as cidades da
região.
A partir daí, Alpinópolis
passou a explorar a extração da Pedra de Quartzito “Pedra Mineira”, sendo seu
precursor nesta atividade o conhecido José de Paula Vilela, que era um mestre
na extração do mineral.
Extração de quartzito
Expandiu-se também as
atividades agropastoris, sendo explorado milho, café de qualidade, feijão,
leite, soja, pedras semipreciosas, laticínios, fábrica de ração, doces, enfim,
diversificação é uma das características da economia de Alpinópolis.
Nas terras de Alpinópolis
possui vários casarões antigos, um deles é o da Fazenda Quilombo, construída
por escravos. Este maravilhoso patrimônio passou por várias gerações abaixo,
onde ficaram gravadas belas recordações. Não se sabe quem construiu a fazenda
Quilombo, o atual proprietário tem um documento datado de 1912 do qual
pertencia a Joaquim Bento de Carvalho e sua esposa. É provável que a fazenda
Quilombo tenha sido construída por algum parente de Joaquim ou de sua esposa. A
Fazenda Quilombo foi passada de geração por geração, e hoje pertence ao seu neto
Valdomiro Paim de Oliveira. A fazenda foi recentemente reformada, graças ao
carinho dedicado pelo Valdomiro, mas não está exposta à visitação. O Monte das
Oliveiras construído como réplica do Monte das Oliveiras de Jerusalém e onde,
na Semana Santa, são encenadas as cerimônias com artistas da região.
Fazenda Quilombo
Além dos patrimônios
culturais da cidade, há lugares de lazer como as cachoeiras da Serra da
Ventania. E devido em volta da cidade ter muitas serras, se torna um bom local
para acampamento, além de ser uma linda paisagem para admiração e reflexão.
A fazenda do Quilombo, antigamente chamada de Quilombo Queimado, por ter sido construida sobre as ruínas de um antigo Quilombo, foi construída pelo meu 5o. avô, Manuel José de Faria, na década de 1810. Passou para sua neta, Anna Rodrigues de Faria, e daí para a filha dela, Maria Cristina de Oliveira, esposa do Joaquim Bento de Carvalho, citado.
ResponderExcluir@CPadua obrigado pela colaboração. Tenho divulgado informações sobre a "Fazenda Quilombo em Alpinópolis". Elaborei alguns exemplares de um livreto histórico com as narrativas manuscritas pela Izabel Carvalho Pereira (Bela) já falecida, este livreto foi entregue ao Valdomiro (Miro). Se você possuir mais alguma informação, poderá enviar no meu email "messiashakme@gmail.com".
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